Antigamente, os povos que viviam da agricultura no hemisfério norte festejavam a época da colheita em junho. Eles acendiam fogueiras, dançavam e cantavam para seus deuses. Esta era a maneira de homenagear a natureza que tinha sido generosa, oferecendo-lhes alimento.
Séculos depois, a igreja católica converteu estes povos à religião cristã. Mas eles não abandonaram as festas de junho e passaram a homenagear da mesma maneira os santos católicos (Santo Antônio – 13 de junho; São João – 24 de junho; São Pedro – 29 de junho) ao invés dos seus antigos deuses.
As festas juninas – que recebem esse nome por acontecerem no mês de junho – espalharam-se por outros países. Aqui, no Brasil, elas foram trazidas pelos portugueses, porém receberam a influência do homem brasileiro do campo, o caipira. Por isso, durante essas festas, usamos roupas como as dos camponeses, imitamos seu jeito de falar e fazemos suas comidas e bebidas típicas: canjica, bolo de milho, pé-de-moleque, batata doce assada, quentão, …
Curiosidade:
A dança típica das festas juninas é a quadrilha. Ela teve origem nos salões reais europeus, especialmente na França, no século XIX.
(Texto adaptado)